Depois as movimentações nesta semana a saudação do retorno ou não das aulas presenciais da rede estadual de São Paulo, a secretaria de Ensino de Campinas afirmou que manteve o cronograma escolar municipal de retorno às aulas.
Segundo o secretário José Tadeu Jorge, a “o envolvente escolar é considerado seguro” . A princípio os alunos ficarão unicamente 3h presenciais.
Nesta semana, uma liminar chegou a impedir a reabertura das escolas estaduais, mas uma decisão proferida pela Justiça ontem (29) atendeu ao pedido do governo de São Paulo e autorizou a volta às aulas presenciais (leia mais aquém).
Na rede municipal, as aulas estão previstas para retorno no dia 8 de fevereiro de maneira remota. Já o retorno presencial vai intercorrer no dia 1º de março, e vai abranger os alunos da pré-escola, ensino fundamental e o EJA (Ensino de Jovens e Adultos).
“Nós acreditamos que o envolvente escolar é um envolvente seguro, desde que todos protocolos sejam seguidos para evitar contaminação”, disse José Tadeu. Segundo o secretário, os alunos ficarão à principio unicamente 3h diárias.
“Vamos retomar com períodos de 3h por alunos, pois há urgência de mais tempo para saneamento dos ambientes”, explicou. Segundo o cronograma, as turmas serão divididas em dois períodos: metade frequenta a escola pela manhã e o restante à tarde.
Antes da pandemia o período era de cinco horas diárias. Nos dois turnos serão oferecidas duas refeições (moca da manhã e almoço ou almoço e moca da tarde).
PODE ADIAR?
Sobre a possibilidade de pospor novamente o retorno, o secretário afirmou que depende da classificação de Campinas no Projecto São Paulo. Atualmente, Campinas está na período laranja, e assim porquê todo o Estado enfrenta uma período vermelha noturna e aos fins de semana.
“Nosso projecto de retorno prevê que nós estejamos numa período amarela. A previsão exige uma período amarela, e sendo amarela, retornamos com 50% e secção realizando atividades remotas” explicou o secretário. O retorno, no entanto, não abrange as creches, que tem o retorno previsto até o final de março.
“Os agrupamentos 1 e 2, porquê a prefeitura referencia bebês e crianças menores, exigem protocolos mais elaborados em relação a saneamento e capacitação, e por isso retornaremos em período ulterior, e ainda em março esses agrupamentos voltarão”, afirmou.
Nesta semana, a Prefeitura de Campinas anunciou que as atividades nas creches municipais devem retornar em duas fases diferenciadas ainda nesse primeiro trimestre de 2021.
A estimativa é que um primeiro grupo com crianças com idades entre 1 ano e sete meses e 3 anos e três meses retornará as atividades presenciais na segunda quinzena do mês de março, ou seja no dia 15 de março. Já um segundo grupo, com crianças menores de 1 ano e sete meses, as atividades presenciais devem ocorrer no dia 30 de março (leia mais cá).
OBRIGATORIEDADE E VACINAÇÃO
O secretário de Ensino voltou a declarar que não haverá obrigatoriedade de frequência de alunos durante a pandemia, e que caso a família não se sinta segura, não precisará encaminhar a muchacho à escola.
Questionado sobre a verosímil vacinação dos professores para uma retomada mais segura, José Tadeu afirmou que não é verosímil, e aguarda a definição do Ministério da Saúde.
“Nós não temos porquê desrespeitar o Programa Vernáculo de Imunização, e é ele que vai declarar quando os profissionais seriam vacinados. O momento seria o momento da disponibilidade da vacina”, explicou. Durante entrevista à EPTV, o secretário ainda disse que acredita que os professores estão capacitados para manter a ordem entre os alunos.
“O trabalho pedagógico inclui uma serie de questões relacionadas ao comportamento, e estamos seguros que os professores saibam cuidar para que isso seja incluída na vivencia da sala”, disse ele sobre o distanciamento e o saudação às medidas de controle à doença.
REDE ESTADUAL E PRIVADA
Na rede estadual, o retorno está marcado para o dia 8 de fevereiro. Já na rede pessoal, as as instituições estão autorizadas a retomar as atividades a partir de segunda-feira (1º), ficando a decisão a critério de cada escola.
Inicialmente, a previsão era a de que o início das aulas ocorresse em 1º de fevereiro também no Estado, mas o governo adiou para o dia 8 do mesmo mês. Ao legar a mudança, a gestão Doria estabeleceu ainda que não seria mais obrigatório o retorno presencial dos alunos de todas as escolas do estado nas fases laranja e vermelha.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Entre as medidas de segurança citadas pela Prefeitura de Campinas, está que cada aluno receberá um kit contendo quatro máscaras não descartáveis e um vidro individual de álcool gel. Os professores além das máscaras também contarão com protetor facial (face shield).
As carteiras e os lugares nos refeitórios serão disponibilizados com um distanciamento de 1,5 metro. Totens com álcool gel serão distribuídos em pontos estratégicos das escolas.