Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou Lula e elogiou PEC Emergencial
O presidente Jair Bolsonaro
rebateu as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo não tem Ministério da Economia e desafiou a fundamentar esquemas de depravação na economia em seu procuração. Na tarde desta quarta-feira (10), Lula criticou as ações do ministro Paulo Guedes em geração de empregos e na redução do
auxílio emergencial
.
Questionado sobre a extensão do favor, Bolsonaro afirmou que não há a possibilidade de prorrogar além dos quatro meses previstos.
“Queria que ele apontasse qualquer ponto que depravação por secção do Ministério da Economia, o que era muito generalidade no governo dele. Esse era o governo dele, fundamentado em depravação”, afirmou.
“Por mais quatro meses estará estendido o auxílio emergencial. Nós estamos no limite da capacidade de endividamento. Se dermos novas parcelas teremos uma crise econômica, o dólar sobe, aumenta a inflação, a bolsa cai. Se ninguém produz zero, o caos acontece. Ele [Lula] sabe que a veras não é essa”, concluiu, rebatendo a enunciação de Lula que deveria ter talhado um valor maior para o favor.
Reformas
Jair Bolsonaro afirmou que aguarda a aprovação das
reformas administrativas
e tributária para colaborar na recuperação econômica. Ele ainda elogiou a votação da PEC Emergencial
na Câmara, que deve ser votada até o termo da noite desta quarta-feira (10).
Bolsonaro ressaltou a possibilidade de fatiar a Reforma Tributária
para facilitar as negociações e agilizar a aprovação do Congresso Vernáculo. As tratativas estão sendo feitas com o Ministério da Economia e a expectativa é de enviar a medida à Câmara neste primeiro semestre.
“A administrativa é mais tranquila porque serve para servidores públicos que entrarão agora. A tributária é mais complicada. Quando você quer resolver tudo, no final da risca a bancada dos governadores puxam para um lado, prefeitos para outro e oposição de outro lado. Eu tenho conversado com o Guedes para fatiar a medida para que ela avance”, afirmou.
Privatizações
Depois ser criticado por Lula pela iniciativa de privatizar estatais, Bolsonaro afirmou que “ninguém trabalha” no conjunto de esquerda. Em coletiva, o ex-presidente disse não ter urgência de privatizações.
“O Lula do PT de esquerda é estatizante. Você não encontra empresários, investidores no meio deles. Você não encontra ninguém que trabalha lá”, criticou Bolsonaro.